sábado, 7 de abril de 2012

Tudo a seu tempo.

Já ontem sonhava com o hoje que está para chegar

Mas só amanhã vi que não foi este hoje que eu pedi

Pois já faz muito tempo que por este tempo esperei

Queria o agora, mas este agora já não sei

Ontem acabou sem que dele tirasse o que queria

Agora anseio que o ontem volte qualquer dia

Serei tolo por querer mais daquilo que nunca tive?

Pois o ter-te é um monstro que em todos nós vive

Só agora sei que é a pressa que nos obriga a esperar

Venha lá quando vier, cá estarei para te apanhar


Porque no fundo não passamos de 1 único grão de areia na ampulheta do tempo

E que se vai esvaiando por entre as frinchas dos dedos