domingo, 4 de dezembro de 2011

Queria poder acreitar.

O problema em ser ateu é, quando precisamos de arranjar força e esperança, não temos nenhuma porta onde bater.
Já por várias vezes desejei ter uma má experiência com o diabo ou algo do género, para que dessa forma a minha crença em Deus ficasse inquestionável e inabalável.
Mas o que tenho constatado é, esse tipo de problemas só aparece a quem acredita, quem não acredita parece estar imune.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quem apareceu primeiro, foi o ovo ou a galinha?

Desde que "Aristóteles"(acho que foi ele quem 1º falou nisto) lançou o repto sobre quem apareceu 1º, terá sido o "OVO OU A GALINHA", que muita gente se debruçou sobre este assunto e a conclusão é fácil. Foi o Ovo, pois muito antes de haver galinhas, já os repteis e dinossauros punham ovos, com a evolução alguns desses dinossauros foram-se transformando nas actuais galinhas, mas o ovo sempre existiu. Portanto daqui para a frente, sempre que alguém vos pergunte que apareceu 1º, já sabem, foi o OVO.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Alguns dos meus pequenos pensamentos.

Já reparam nisto: Cada vez é maior a censura na Internet, talvez porque os sites/blogues sejam de autor/criador e não tem de obedecer a nenhuma regra em especial, alem da vontade do criador/autor do site. Mas isto parece-me uma regressão na liberdade de expressão.

Quem não é bem educado, mostra-o em todo o lado. A educação é daquelas coisas que nos acompanha até ao caixão.

Quando a sociedade nos educa para querer sempre mais, fica difícil manter a honestidade e não ceder à tentação do dinheiro fácil da corrupção.

A falsidade só existe se for mal feita (e não nos enganar), se nos iludir é veracidade.

A vida é fácil para quem espera dificuldades.

Prefiro supor e estar enganado, do que relaxar e ser surpreendido.

Quanto mais falamos, mais damos que falar. E quando emitimos opiniões sobre os outros, estamos inconscientemente a falar sobre nós mesmos.

Só nos trai que nós permitimos. E porquê? Para haver traição tem de haver confiança, e só aqueles em quem nós confiamos (amigos, família) é que nos pode trair. Os nossos inimigos nunca nos trairão, porque não lhes damos essa chance.

No dia de todos os santos, as pessoas da minha terra vão todas ao cemitério, para assim recordar os falecidos, até aí tudo bem, o problema é que tem de levar um arranjo floral, e os preços são absurdos, entre os 100 e os 150 Euros por arranjo. O engraçado é que pelo tamanho e valor do ramo, se vê quem realmente gostava e respeitava os falecidos, e não da forma que à primeira vista pensamos que seja, mas pelo contrário, ou seja, quem leva os ramos maiores e mais caros, são aqueles que têm necessidade de compensar a sua permanente ausência, é a lei da compensação, já quem lá vai todas as semanas, não tem essa necessidade. A maior preocupação é o que as outras pessoas possam ver. Por mim podem lá por flores de plástico, porque prefiro que pensem em mim de vez em quando, do que num só dia levem lá um ramo caríssimo.

sábado, 29 de outubro de 2011

Perdidos

É ser o rosto do invisível

É carregar o cheiro putrefacto da solidão

É o som que extravasa dos gestos

É um amor eterno e unilateral

É sorver a última gota de humanismo

É o amor e ódio a cada instante

Pretender atingir a divina rainha do vício

Num só olhar, está lançado o feitiço

Num só toque, está montada a prisão

É deixar-te agarrando-te a mão

É apelar a piedade alheia

É ser uma raposa numa alcateia

É a satisfação do estagnado

E o nada que nunca está saciado

segunda-feira, 25 de julho de 2011

É possível viver numa democracia parcial?

Uma das premissas da democracia é dar voz e opinião a todos, mas isto que aconteceu na Noruega deixou-me a pensar.
Será que liberdade ou democracia é ter de tolerar os intolerantes? é dar voz a quem não ouve?Porque ou é que estamos todos em democracia ou não, se eu tenho de tolerar as imbecilidades dos outros, é natural que exija que os outros tolerem as minhas.
É que por vezes parece-me que só as boas pessoas é que estão em democracia, as más aproveitam-se dela.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Felicidade?

O mais faminto é aquele que mais deseja comer!

Será o mais pobre, aquele que mais deseja a fortuna?

Será o mais triste, aquele que mais deseja a felicidade?

A mim parece-me que a felicidade não passa de uma fantasia criada para nos atormentar, pois nunca ninguém lhe viu a cara.

E como alguém disse uma vez “só reconheci a felicidade pelo ruído que ela fez ao partir”.

Já agora, será que os olhos de vidro também choram?