É ser o rosto do invisível
É carregar o cheiro putrefacto da solidão
É o som que extravasa dos gestos
É um amor eterno e unilateral
É sorver a última gota de humanismo
É o amor e ódio a cada instante
Pretender atingir a divina rainha do vício
Num só olhar, está lançado o feitiço
Num só toque, está montada a prisão
É deixar-te agarrando-te a mão
É apelar a piedade alheia
É ser uma raposa numa alcateia
É a satisfação do estagnado
E o nada que nunca está saciado
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