quinta-feira, 10 de maio de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Tudo a seu tempo.
Já ontem sonhava com o hoje que está para chegar
Mas só amanhã vi que não foi este hoje que eu pedi
Pois já faz muito tempo que por este tempo esperei
Queria o agora, mas este agora já não sei
Ontem acabou sem que dele tirasse o que queria
Agora anseio que o ontem volte qualquer dia
Serei tolo por querer mais daquilo que nunca tive?
Pois o ter-te é um monstro que em todos nós vive
Só agora sei que é a pressa que nos obriga a esperar
Venha lá quando vier, cá estarei para te apanhar
Porque no fundo não passamos de 1 único grão de areia na ampulheta do tempo
E que se vai esvaiando por entre as frinchas dos dedos
domingo, 4 de dezembro de 2011
Queria poder acreitar.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Quem apareceu primeiro, foi o ovo ou a galinha?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Alguns dos meus pequenos pensamentos.
Já reparam nisto: Cada vez é maior a censura na Internet, talvez porque os sites/blogues sejam de autor/criador e não tem de obedecer a nenhuma regra em especial, alem da vontade do criador/autor do site. Mas isto parece-me uma regressão na liberdade de expressão.
Quem não é bem educado, mostra-o em todo o lado. A educação é daquelas coisas que nos acompanha até ao caixão.
Quando a sociedade nos educa para querer sempre mais, fica difícil manter a honestidade e não ceder à tentação do dinheiro fácil da corrupção.
A falsidade só existe se for mal feita (e não nos enganar), se nos iludir é veracidade.
A vida é fácil para quem espera dificuldades.
Prefiro supor e estar enganado, do que relaxar e ser surpreendido.
Quanto mais falamos, mais damos que falar. E quando emitimos opiniões sobre os outros, estamos inconscientemente a falar sobre nós mesmos.
Só nos trai que nós permitimos. E porquê? Para haver traição tem de haver confiança, e só aqueles em quem nós confiamos (amigos, família) é que nos pode trair. Os nossos inimigos nunca nos trairão, porque não lhes damos essa chance.
No dia de todos os santos, as pessoas da minha terra vão todas ao cemitério, para assim recordar os falecidos, até aí tudo bem, o problema é que tem de levar um arranjo floral, e os preços são absurdos, entre os 100 e os 150 Euros por arranjo. O engraçado é que pelo tamanho e valor do ramo, se vê quem realmente gostava e respeitava os falecidos, e não da forma que à primeira vista pensamos que seja, mas pelo contrário, ou seja, quem leva os ramos maiores e mais caros, são aqueles que têm necessidade de compensar a sua permanente ausência, é a lei da compensação, já quem lá vai todas as semanas, não tem essa necessidade. A maior preocupação é o que as outras pessoas possam ver. Por mim podem lá por flores de plástico, porque prefiro que pensem em mim de vez em quando, do que num só dia levem lá um ramo caríssimo.
sábado, 29 de outubro de 2011
Perdidos
É ser o rosto do invisível
É carregar o cheiro putrefacto da solidão
É o som que extravasa dos gestos
É um amor eterno e unilateral
É sorver a última gota de humanismo
É o amor e ódio a cada instante
Pretender atingir a divina rainha do vício
Num só olhar, está lançado o feitiço
Num só toque, está montada a prisão
É deixar-te agarrando-te a mão
É apelar a piedade alheia
É ser uma raposa numa alcateia
É a satisfação do estagnado
E o nada que nunca está saciado